sábado, 16 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

*Movimento Hippie*




HIPPIE : JOVEM relaxado,e com os cabelos longos, jovem rebelde dos anos 60 que aceita a liberdade sexual e o uso de drogas.
Para ser um hippie você deve acreditar na paz como a maneira resolver diferenças entre povos, ideologias e religiões. A maneira à paz é com o amor e a tolerância. Amar significa a aceitação de outra enquanto é, dar-lhe a liberdade para expressar-se e não os julgar baseados em aparências. Este é o núcleo da filosofia do hippie.
Assim ser um hippie não é uma matéria do vestido, do comportamento, do status econômico...É uma aproximação filosófica à vida que emfatiza a liberdade, a paz, o amor e um respeito para outro e à terra. A maneira do hippie nunca morreu. . Eu acredito que há um pouco hippie em todos nós.

Começaram a surgir jovens rebeldes delinqüentes, e desajustados, mas tinham um grande potencial criativo, e seus próprios ideais, o rock psicodélico, e as drogas, e as contradições dos antigos valores dados pela sociedade, marcaram esse período " magico".
Desde dos
anos 50, começaram a surgir movimentos com esses pensamentos:

Os beatniks

Em pleno pós-guerra começou a penetrar nos jovens um sentimento de insatisfação, mas ainda seguiam os papéis antigos habituados pela sociedade. Foi nos Estados Unidos que os jovens não queriam mais viver ou seguir aquela vida medíocre, e superficial, que viviam, eles queriam liberdade, emoçoes diferentes, sensaçoes novas. Por não conseguirem aceitar aquela sociedade, entram no mundo das drogas, e do álcool, e saiam pela estrada em busca de aventuras, foi ai que surgiu a geraçao "beat", mais tarde batizados de "beatniks". Possuíam sua própria linguagem, suas próprias literaturas, escreviam sem usar muitos as regras de sua língua, usando gírias e criando termos. Nessa época surgiram escritores que até hoje têm grande influencias nos jovens, Allen Ginsberg, autor de "Howl", poema escrito com doses de erotismo e obscenidade que fizeram de Allen um símbolo mundial de depravaçao sexual. e Jack Kerouac que escreveu o livro "Pé na Estrada", considerado a bíblia dos beatniks, onde conta suas aventuras pelas estradas, cruzando a América de costa a costa. Criaram seu reduto na cidade de San Francisco, no bairro de North Beach.
Em San FranciscoNos primeiros anos da década de 60, os jovens já tinham uma educaçao liberal, que estimulava a capacidade de expressao, os jovens passaram a ser mais críticos e contestadores. Queriam modificar a sociedade, queriam um mundo de sonhos, beseado só no amor e arte, e na paz. Queriam acabar com todos os sentimentos e atos ruins que cobriam o Planeta Terra, como a pobreza e o racismo, denunciar a poluiçao atmosférica, se libertar da inveja e da cobiça entre outros, tudo isso já estava semeando o movimento Hippie, que eram a forma concreta , que os beatniks queriam pois também estavam insatisfeitos com a sociedade, porém acreditavam em seus "sonhos dourados". Outro movimento surgiu em San Francisco, foi The Family Dog, que foi responsável por um grande acontecimento: a organizaçao do primeiro baile de rock da cidade, realizado em 16 de outubro de 1965, no Longshoreman's Hall, com quatro bandas locais. Essa época mudou a cidade e principalmente o bairro North Beach, reduto dos beatniks, que passou a ser a área um velho gueto negro que os jovens redecoraram com cores psicodélicas, incenso, roupas e jóias orientais, criando uma comunidade por volta da esquina das ruas Haight com Ashbury. Essa comunidade tinha com a principal droga o ácido lisérgico, conhecido como
LSD, apesar de haveram centenas de mortes por overdose, o seu uso era defendido porTimothy Leary, entre outros artistas e personalidades.
Os Blues eram as suas musicas, falavam da dor e davam voz rs suas frustraçoes, sugiram essa visão de blues acompanhados de visuais psicodélicos, e muitas filosofias e crenças antigas, ideais de vida comunitária, amor livre, e crenças ancestrais (astrologia, tarô, magia) e com as mais exóticas religioes orientais (budismo, taoísmo), expressa nas figuras de Sao Francisco de Assis e Cristo (começavam a surgir os "Jesus Freaks": jovens que seguiam os ideais de Jesus, aliados r filosofia hippie), praticavam rituais dos primitivos índios americanos e dos africanos, Os Hare Krishna também ganhavam força. Havia uma nova indagaçao para a espiritualidade...
Em 1966 houve o fim da The Family Dog, e agora o novo templo do rock era organizado por por Bill Graham, dono do Filmore Auditorium e por Chet Helms, dono do Salao Avalonos grupos de rock de San Francisco (que eram pouco mais de meia dúzia) passaram a se multiplicar, chegando, no final de 1966, a aproximadamente 1.500, todos sob a influencia do blues.




1967 conhecido como o ano da Flor os hippies convocaram uma reunião, (Reunião das tribos), mostrando sua força, realizada no Golden Gate Park para o chamado World's First Human Be-In, que teve a presença de cerca de 20 mil jovens cantando e dançando, cobertos de flores, de colares e pulseiras de contas. E já tinham 100 mil hippies foram chamados de flower children ("filhos da flor", como se intitulavam) invadiriam a cidade de San Francisco em junho, para o chamado Verao do Amor. O Hino intitulado daquele ano foi gravada pelo cantor Scott McKenzie. A música, composta por John Phillips (dos Mamas and Papas), quem fosse a San Francisco que nao esquecesse de colocar flores nos cabelos. Os 100 mil jovens não chegaram de uma só vez, mas apareceram lá no decorrer do verão, . Eles exigiam das autoridades casa, comida e assistencia médica. Além disso, a Comissao de Parques liberou algumas áreas em torno de Haight-Ashbury para sacos-de-dormir. Da noite para o dia, a cidade ganhou fama (nacional e internacional) de capital mundial dos hippies, o que acabou atraindo turistas de vários lugares. Com toda a exploração turística já que não era esse fundamento aplicado muitos hippies deixaram Haight-Ashbury e foram viver em comunidades rurais.16 a 18 de junho de 1967, próximo de San Francisco, acontecia o Monterey Pop Festival, que acabou acolhendo mais de 50 mil, a maioria sem ingresso, e todo o festival ganharam força internacional com sua melhores bandas, ao slogan do festival: "Música, amor e flores". Nesse período o mundo assistiu o nascimento de duas estrelas do rock: Janis Joplin e Jimi Hendrix. Mais dois acontecimentos ainda marcariam aquele período. O primeiro foi o lançamento do disco Sergeant Pepper's, considerado o "divisor de águas" da obra dos Beatles. Depois de todo esse tempo largaram a imagem de adolescentes "sonhadores" e passaram a ser musicos criativos, e toda essa criatividade atribuída ao LSD.
Outro acontecimento envolvendo os Beatles, foi um especial de televisao transmitido para 200 milhoes de pessoas em vários países pelo novo sistema via satélite, onde eles cantaram "All You Need is Love", cuja letra dizia que tudo era possível, desde que existisse amor. Em novembro de 1967, muitos participaram da Marcha ao Pentágono, que foi um dos maiores confrontos entre estudantes e a força militar. O fato anunciava que o ano de 1968 seria essencialmente político. E foi...
A geraçao que acreditou ser capaz de parar uma guerra e mudar o mundo, deixou uma semente que acabaria sendo lançada aos quatro ventos, indo refletir-se nos lugares mais longínquos do globo. Uma nova moral, uma nova ética, novos valores haviam sido cultivados na cabeça das pessoas, graças rqueles jovens dos anos 60. Essa semente está presente ainda hoje dentro de cada um que se permita sonhar e acreditar na realizaçao de seu sonho. Aliás, o sonho nao acabou..

O movimento Tropicália





O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.

Os tropicalistas deram um histórico passo à frente no meio musical brasileiro. A música brasileira pós-Bossa Nova e a definição da “qualidade musical” no País estavam cada vez mais dominadas pelas posições tradicionais ou nacionalistas de movimentos ligados à esquerda. Contra essas tendências, o grupo baiano e seus colaboradores procuram universalizar a linguagem da MPB, incorporando elementos da cultura jovem mundial, como o rock, a psicodelia e a guitarra elétrica. Ao mesmo tempo, sintonizaram a eletricidade com as informações da vanguarda erudita por meio dos inovadores arranjos de maestros como Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzela. Ao unir o popular, o pop e o experimentalismo estético, as idéias tropicalistas acabaram impulsionando a modernização não só da música, mas da própria cultura nacional.




Seguindo a melhor das tradições dos grandes compositores da Bossa Nova e incorporando novas informações e referências de seu tempo, o Tropicalismo renovou radicalmente a letra de música. Letristas e poetas, Torquato Neto e Capinan compuseram com Gilberto Gil e Caetano Veloso trabalhos cuja complexidade e qualidade foram marcantes para diferentes gerações. Os diálogos com obras literárias como as de Oswald de Andrade ou dos poetas concretistas elevaram algumas composições tropicalistas ao status de poesia. Suas canções compunham um quadro crítico e complexo do País – uma conjunção do Brasil arcaico e suas tradições, do Brasil moderno e sua cultura de massa e até de um Brasil futurista, com astronautas e discos voadores. Elas sofisticaram o repertório de nossa música popular, instaurando em discos comerciais procedimentos e questões até então associados apenas ao campo das vanguardas conceituais.





Discos antológicos foram produzidos, como a obra coletiva Tropicália ou Panis et Circensis e os primeiros discos de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Enquanto Caetano entra em estúdio ao lado dos maestros Júlio Medaglia e Damiano Cozzela, Gil grava seu disco com os arranjos de Rogério Duprat e da banda os Mutantes. Nesses discos, se registrariam vários clássicos, como as canções-manifesto “Tropicália” (Caetano) e “Geléia Geral” (Gil e Torquato). A televisão foi outro meio fundamental de atuação do grupo – principalmente os festivais de música popular da época. A eclosão do movimento deu-se com as ruidosas apresentações, em arranjos eletrificados, da marcha “Alegria, alegria”, de Caetano, e da cantiga de capoeira “Domingo no parque”, de Gilberto Gil, no III Festival de MPB da TV Record, em 1967.
Irreverente, a Tropicália transformou os critérios de gosto vigentes, não só quanto à música e à política, mas também à moral e ao comportamento, ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas.


O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968. A cultura do País, porém, já estava marcada para sempre pela descoberta da modernidade e dos trópicos.



Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o Tropicalismo misturou rock mais bossa nova, mais samba, mais rumba, mais bolero, mais baião. Sua atuação quebrou as rígidas barreiras que permaneciam no País. Pop x folclore. Alta cultura x cultura de massas. Tradição x vanguarda. Essa ruptura estratégica aprofundou o contato com formas populares ao mesmo tempo em que assumiu atitudes experimentais para a época.



Jovem Guarda


Foi um movimento surgido na segunda metade da década de 60, que mesclava música, comportamento e moda. Surgiu com um programa televisivo brauusileiro exibido pela Rede Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época, a Jovem Guarda não possuía cunho político.


Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 50 e 60 e pela percursora do rock no país, Celly Campello(foi uma cantora e percursora do rock no Brasil, surgindo antes que a Jovem guarda). Com isso, faziam uma variação nacional do rock, batizada no país de "lê-lê-lê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o filme "A hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do lê-lê-lê"), com letras românticas e descontraídas, voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como inspiração o rock da década de 60, comandada por bandas como Beatles e Rolling Stones.


Marx dizia: "O futuro está nas mãos da Jovem Guarda". Essa frase de Marx influenciou o programa de auditório da TV Record que foi comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Esse programa impulsionou a venda de muitos acessórios e roupas.


Instrumentos típicos: guitarra elétrica, baixo, bateria e metais(instrumentos musicais de sopro como trompete).

Lê lê lê: expressão de dominação do rock'n'roll brasileiro.


Principais sucessos: "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o Casamento"; "Garoto Papo-Firme"; "Biquini de Bolinha Amarelinha"; "Meu Bem";

Em termos estilísticos o principal ídolo e exemplo que influenciou as vestimentas masculinas desse movimento foi Elvis Presley: Jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua. A minissaia e olhos maquiados chegaram com força intensa e as perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Wanderléia de minissaia, Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo na testa (como os Beatles). A palavra de ordem era "quero que vá tudo pro inferno"